Sim ou Não!

Desde 1998, “século passado”, que não se ouvia falar tanto sobre interrupção voluntária da gravidez, popularmente chamada de “aborto”. Agora esgrimem-se argumentos a favor do sim e do não, curioso ou talvez não, é que após ouvir muitos dos debates sobre o assunto cada cidadão fica com a sua opinião mais próxima do “nim”, ou seja, nem sim nem não, os debates realizados com o objectivo de esclarecer muitas vezes complicam.Se ouvirmos os apoiantes do “sim”, existem argumentos válidos, se ouvirmos os apoiantes do “não” também estes têm argumentos válidos. Então, em que ficamos?Se observarmos a lei portuguesa, no Artigo 24º, o ponto 1 diz o seguinte: A vida humana é inviolável. No ponto 2 diz: Em caso algum haverá pena de morte. Mas o artigo 24º tem excepções, que estão contidas no código penal no Artigo 142º que tem o seguinte titulo: “ Interrupção da gravidez não punível”, e de uma forma simples a excepção da lei prevê 3 casos em que a mulher pode abortar sem ser penalizada: quando a vida da mulher estiver em perigo quer físico ou psíquico; por má formação do feto e em caso de a mulher ter sido vítima de violação. Quando a saúde da mulher está em perigo a mesma pode “abortar” até às 12 semanas, no segundo caso pode fazê-lo até às 16 semanas e, no terceiro previsto na lei, até às 12 semanas. Se observar já existem 3 excepções à lei do “aborto”. É um facto que, apesar dos julgamentos, não existe nenhuma mulher condenada!O que não deve acontecer é fazer-se do “aborto” um método contraceptivo. E o que realmente deve existir é uma educação sexual dos jovens, criando-se, também, no SNS, um verdadeiro planeamento familiar, para evitar que realmente se faça do “aborto” a “solução” para o problema.O que deveria acontecer é a aplicação da lei que já existe, porque se em Espanha a lei é semelhante e funciona, cá também poderá funcionar
(in http://folhadeportugal.com/detalhenoticias.php?id_noticia=74&Id_tema=13)


Opnião:
Sou a favor do sim, não porque as estatisticas dizem que o sim vai sair vencedor, e porque não podemos ficar impunes ao negócio que existe por detrás de um aborto; ao verdadeiro motivo que leva uma futura mãe a faze-lo, vejamos que quem quer abortar teve uma luta dentro de si entre fazer ou não, os riscos que correrá, se será a opção certa; dentro da cabeça dessa mulher passará mil e uma pergunta umas com resposta outras que só gerem ainda mais quetões. Por isso olhemos para as razões, para a situação económica, para a relação com o pai da criança (que é também extremamente importante) vejamos também como esta mulher ficará depois de abortar. Tudo isso importa, se o aborto em portugal for liberalizado acaba-se com um "negócio da china" onde rios de dinheiro passam à margem da lei vindo das carteiras de pessoas desesperadas que não querem ter esse "filho". Liberar o aborto é acabar com o abandono de crianças (onde muitas delas aparecem mortas no caixote do lixo) eu acredito que muitas pessoas abortam, não porque não querem ter filhos, impossível a mulher foi feita para procriar mais cedo ou mais tarde esse desejo aparecerá; abortam porque os seus obejectivos profissionais (e esta é uma das maiores preocupações de uma mulher nos dias que correm; ter sucesso profissional, estudos, bom emprego, condições, ser independente, hoje em dia as meninas crescem a pensar eu quero ser professora, médica etc etc e não quando for grande quero ter um menino e uma menina e o meu marido ter que ser loiro e olhos azuis, houve uma mudança na mentalidade, logo "muda-se os tempos mudam-se as vontades".
Pensemos muitas dessas futuras mães são jovens, falta-lhes a acima de tudo MATURIDADE que é estremamente necessária para se criar um filho, deixemos de dar uma criança a uma criança, passemos desde cedo a educar a criança a proteger-se, a vida sexual é cada vez mais cedo logo desde pequenos pais e mães, educadores, professores/escola ensinem as criaças a proteger-se não vale a pena impedir que iniciem a vida sexual mais tarde, rigor e punição leva a que o fruto proibido seja o mais apetecido, vamos é liberar expliquem-lhes desde cedo que uma criança não vem da cegonha, as crianças de agora são bem mais espertas do que antigamente, por isso o ensinar desde cedo a proteger-se é não só evitar a indesejada gravidez, mas também as doenças sexualmente transmissiveis (DST).
O tempo que o estado gasta dinheiro em festas a mostrar aos outros países que estamos a tornar-nos desenvolvidos, comecem por desenvolve-lo a sério; salários dos deputados cada vez mais elevados, faça-se justiça limitando o sálario, se há salario minimo que haja o máximo. Apostem na saúde, no planeamento familiar, façam-no abranger todos, eduquem as futuras mulheres a desde cedo, (desde a primeira mestruação, quem sabe uma boa oportunidade) de ir ao ginecologista, façam-nas saber o verdadeiro sentido de se estar menstruada, o perigo de praticar sexo sem protecção. Ensinem os meninos que eles podem não carregar as crianças mas eles são igualmente responsáveis. Deixemos de pensar, "Se teem jeitinho para fazer o que não devem, lixem-se com as reponsabilidades" deixem-mo-nos de ser egoistas, se educarmos desde cedo a vida sexual de cada individuo vai ser muito diferente. Certamente que se diminuirá a taxa de pessoas com DST's; filhos indesejados; abortos clandestinos;crianças abandonadas, maltratadas. Respeitem a vida sexual de cada um, e preocupem-se em educar depois cabe a cada um decidir o que faz e como faz. Liberar o aborto é sinónimo de liberdade de escolha, só o fará quem quiser, principalmente se com esta liberdade surgir todos os outros meios de prevenção; nao peço gratuitos, seria pedir muito a uma economia supostamente na miséria, mas de uma forma mais fácil, ajudaria e muito.
Até hoje não consigo compreender o porquê dos presevativ
os serem tão caros e de as máquinas serem tão esquesitas quanto às moedas a utilizar; e as burocracias que preciso de tratar parar ter planeamento familiar com tanta chatice ou vou ao planeamento e espero "séculos" ou pago 75 euros para poder ir a uma consulta de ginecologia.

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